01/05/2017 |
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Glaucoma: Inimigo Silencioso |
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Além do quadro congênito, a doença pode se desenvolver silenciosamente ao longo da vida e sem sintomas. Cerca de 50% dos pacientes não sabem que têm glaucoma. O diagnóstico é feito por meio de uma avaliação oftalmológica. Embora não tenha cura, a maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo. Dr. Mario Pacini, chefe do Departamento de Retina e Vítreo do Hospital Pacini, lembra que o melhor caminho ainda é a detecção precoce: "É necessário realizar consultas periódicas ao oftalmologista, sobretudo, após os 40 anos de idade". O especialista enfatiza, também, a importância de se buscar assistência diante de qualquer sintoma que atinja a visão. Sobre os sinais que indicam a presença da doença, destacam-se na fase intermediária: embaçamento, sombreamento e sensação de restrição do campo visual. "Há casos agudos nos quais o indivíduo experimenta visão borrada, forte dor ocular, halos coloridos em volta da luz, náuseas, vômitos e cefaleia", explica Dr. Mario. Já no estágio tardio, resta ao paciente apenas um campo tubular de visão. TRATAMENTO - Apesar da pressão intraocultar elevada não ser a única causa do glaucoma, até o momento diminuí-la é a principal medida. O controle pode ser obtido de maneira medicamentosa, a laser ou por cirurgia com incisão. Em um primeiro momento e dependendo do grau da doença, ocorre a prescrição de colírios e, para aqueles que não experimentam melhoras, medicação oral. "No caso de não se obter resultados, contamos com procedimentos avançados a laser. Trata-se de uma técnica que realiza pequenas queimaduras na rede trabecular, estimulando o sistema de drenagem que está funcionando mal. É um tratamento indolor", revela Dr. Edney de Resende, chefe do Departamento de Glaucoma do Hospital Pacini. A cirurgia com incisão é a alternativa indicada quando nenhum outro tratamento surtiu efeito. "Através desse procedimento, mais de 90% dos pacientes passam a ter a pressão intraocular devidamente controlada", explica Dr. Mario. Os filhos de glaucomatosos precisam verificar com frequência a pressão intraocular. Alguns medicamentos também podem elevar a pressão de maneira transitória ou definitiva, dependendo do tempo de uso e da predisposição de cada pessoa. "Remédios como corticoides podem causar alterações da pressão ocular. Portanto, quem os usa por tempo prolongado deve ser acompanhado por um oftalmologista", conclui Dr. Mario. |
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